segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Da falta de tempo e dos escritos antigos.

Tenho permissão para morrer de amor de vez em quando
E falo, e choro, e canto
Ouço músicas significativas e escrevo poemas
Penso: e agora? e a cor? e a luz?
Morro em mim enquanto tudo foge
A noite que me engole, solitária companheira
Depois que se esvai, leva tudo com ela
Os poemas nunca lidos, rasgados
As músicas, escondidas num canto obscuro de memória
As palavras correm como se nunca tivessem existido
O dia já se apresenta como um acalento prometido

Pronto.
A permissão acabou, é hora de ser forte.

2 comentários:

- Tetê - disse...

Ainda não é chegada a hora da loucura, minha querida. Voltamos à sensatez da rotina.

Thamires disse...

E é exatamente essa a sensatez que todo mundo fala taaanto que eu tenho. (sei lá se eu tenho mesmo) O fato é que a rotina sempre foi o meu maior alívio. :)