sábado, 19 de dezembro de 2009

Alguns trechos de leituras esporádicas selecionados por motivos absurdamente adoráveis.

É como se fosse a primeira vez de uma troca de olhares, de um "começo de qualquer relacionamento", coisas do tipo. Mesmo que fique na amizade, é bom. Tô me sentindo bem depois do impacto que tive ontem, tô razoavelmente bem. E que seja doce, independente do que aconteça daqui pra frente, que seja doce.

~x~

Não chegaram a usar palavras como "especial", "diferente" ou qualquer coisa assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las.

~x~

Saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade saudade. Amor amor amor amor amor amor amor amor amor amor. Todos os beijos já existentes e não existentes todos os beijos os beijos dados mais os que estão por dar. Não se perca. Não se esqueça. Viver bem é a melhor vingança.

~x~

É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias.

~x~

Anyway, me dói a possibilidade de um não, me dói a possibilidade de um silêncio, me dói não saber de que forma chegar a ele, sacudi-lo, dizer ‘me olha, me encara, vamos ou não vamos nessa?’ Bueno, os dados estão lançados, e agora só me resta lavar as mãos sujas do sangue das canções.

~x~

Não há nada a temer se você realmente se sente como eu.

~x~

Uma relação bonita, que eu quero preservar e deixar crescer. Imagino que ele também.

~x~

Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas me sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só esta vontade quase simples de estender o braço para tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nesta janela, já dissemos tudo que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação impressão ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e, com a ponta dos meus dedos, tocar você, natural que seja assim: o toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora.

~x~

EU - É possível um rio secar completamente?
ELA - Claro que é.
EU - Mas será que ele não enche depois? Nunca mais?
ELA - Alguns sim, outros não.
EU - Mas nunca mais?
ELA - Sei lá, acho que não.
EU - Você tem certeza?
ELA - Certeza eu não tenho. Só estou dizendo que acho. Afinal não sou nenhuma especialista em matéria de rios, secos ou não.
EU - Sabe?
ELA - O quê?
EU - Eu tinha esperança que o rio voltasse a encher um dia.

~x~

Preciso realmente dizer quem é o autor?
Acho que não, né.

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