terça-feira, 8 de junho de 2010

Da amizade.


...e a gente continua como sempre. Comecei esta carta propositalmente com reticências e um “e”, como se houvesse uma primeira parte escrita antes e as palavras de agora fossem uma mera continuação de algo que se desenrola há muito tempo. Se pararmos pra pensar, isso de fato é verdade. Acho que nem me cabe mais a descrição da nossa amizade, da nossa ligação, da nossa cumplicidade. Pois se todas as coisas pelas quais passamos inevitavelmente deixaram marcas (sejam elas boas ou ruins), chega um momento que dizer de todas essas marcas e do quanto elas nos influenciaram se torna impossível. Inúmeros fatos são verdadeiros e nós nunca tivemos dúvida alguma sobre eles, o que me conforta absurdamente. Ter plena certeza de que existe alguém que realmente se preocupa com você, que seria capaz de mover céus e terras pra que você não se entristeça e que, apesar de todas as diferenças, entende você como ninguém... É um privilégio pra poucos. Sentir a mesma coisa e ter certeza da reciprocidade disso é um privilégio maior ainda. Tu sabe muito bem o quanto a reciprocidade me é importante, não preciso nem te dizer o porquê...


(ad infinitum)





Trecho de uma carta pra melhor amiga do mundo
Junho de 2010

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho A carta da melhor amiga do mundo. ^^
Tenho o presente que eu mais gosto de receber e que me faz tão, mas tão bem, e que ganho sempre e sempre vai ser importante e sempre vai ser imprescindível pra mim, e pra você.
E todas as amigas do mundo gostariam de ter ganho esse presente mais que importante e essencial da sua melhor amiga, daquela amiga que pode-se afimar em letras garrafais "MINHA AMIGA", da amiga que qualquer uma gostaria de ter e não tem ou quando tem acha que não tem e não valoriza, da que é privilégio de poucos e graças a Deus é meu, da melhor amiga do mundo.
Te amo por demais, melhor das melhores amigas do mundo.
(bem pleonástico e redundante mesmo.)