
Ah, cara, tô bem, sabe. Apesar do cansaço exacerbado, da pressão vinda de todos os lados e do medo de falhar mais uma vez, eu tô bem. Quando o seu suor é a única prova de seu esforço, você se aproveita dele pra provar pra si que consegue vencer qualquer coisa. Não, não mata. “Perdi um pedaço. Tem tempo. E nem morri.” Adoro ironias, elas me divertem. Leio contos, canto os tons mais altos que a minha modesta voz pode alcançar, escuto tudo no volume mais alto que os meus ouvidos podem suportar. Porque tô viva, tô aqui, mereço gostar de mim. E se eu vivo nadando contra a correnteza e se quebrar a cara já virou rotina, foda-se. Pelo menos eu tenho braços pra nadar e tenho cara pra quebrar. E ah! Sou mulher sim e falo palavrão sim. Moderadamente, claro, mas quando dá vontade, por que não? Falo por mim e para mim, porque é terapêutico e porque hipocrisias sociais andam me aborrecendo. Me respeito, acima de tudo. Respiro o que está ao meu redor, absorvo o que está ao meu redor, multiplico o que eu vejo e somo o inconsciente às atitudes. Meu codinome é intensidade.
Um comentário:
Atooooron quando você escreve assim, flor. Fico feliz! =D
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