segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tudo de novo.

Estou vestindo, aos poucos, a armadura. Pondo em ordem meus papéis, minhas pastas absurdamente organizadas. Jogando no lixo aqueles que não mais me servem e pondo em lugares de destaque os que têm o devido merecimento. Minha munição, representada pelas canetas e pelas anotações nos cantos das folhas, está sendo reposta. Ganhando novo fôlego depois de um mês de “pausa”. Eu, que me julgo guerreira no front de batalha, também procurei me repôr. Fiz da espada quebrada um motivo mais que suficiente para usar o escudo. Protegida, no topo do meu castelo constituído por livros, reforjei a lâmina outrora partida. E agora me vejo naqueles ínfimos instantes antes de um dos lados dar o primeiro tiro, a primeira flechada ou jogar no ar a primeira lança (depende da sua imaginação ao visualizar a época em que a batalha está inserida). Aquele fino frio na barriga, prenúncio de acontecimentos desgastantes, acompanhado da maior vontade que esses tempos acabem logo e que tragam consigo a sensação de vitória.

Nenhum comentário: